17/07/07

Descartes, uma mosca e uma grande invenção


A História está cheia de pequenos episódios que nos contam como na base de grandes ideias estiveram muitas vezes situações bem simples. Conta-se que Descartes grande Matemático e Filósofo francês do século XVll, tinha uma saúde débil e precisava de passar muito tempo deitado. Mas a sua imaginação e interesse pelo estudo não descansavam mesmo nesses momentos.




Um dia, estando Descartes deitado e olhando uma mosca que se movia no tecto, lembrou-se de observar os movimentos do pequeno animal. Pensou então numa base quadriculada para estudar posições e movimentos no plano. Esta ideia de utilizar um referencial definido por dois eixos com uma origem comum, permitiu a representação de pontos no plano com a ajuda de pares ordenados.

Alunos do 7ºD





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Evarist Galois

Galois nasceu em 1811, na cidade de Bourg-la-Reine, França, numa família de classe média. Aos doze anos ele ingressa na escola e começa a mostrar as suas afinidades com a matemática e a política.
Os anos vão passando e Galois vai se aprofundando mais e mais na política, revelando o seu lado republicano. Ele vai ensaiando o ingresso na Écòle Polytechnique, fundada por Napoleão. Prepara-se para as provas mas não consegue passar – Galois tinha 16 anos.
A sua reprovação não impede de tentar mais uma vez. Ele decide estudar com afinco, sem deixar de participar da sociedade “Amigos do Povo” e das aulas como aluno-ouvinte na Polytechnique. Estas aulas ajudaram-no a formular a teoria que estava a descobrir – a Teoria dos Grupos.
Aos dezoito anos de idade, Galois tomou um rumo definitivo. Uma série de acontecimentos infelizes surgem na sua vida: a segunda e última frustrada tentativa de entrar na Polytechnique, a paixão por uma mulher infame, o suicídio do seu pai e a recusa da publicação de seus estudos por serem considerados “obscuros”. A partir daí, larga os seus estudos e começa a agredir as instituições, chegando a ser preso várias vezes.
Evarist Galois morreu em 30 de Maio de 1832 aos vinte anos de idade, num duelo de armas de fogo, ao tentar salvar a honra da sua amada.


Rafaela Cunha, 7ºE, Nº17

MATEPEDIPAPER


O Matepedipaper realizou-se aquando das Jornadas Pedagógicas em Julho. Os professores de Matemática agradecem a todos os alunos pelo entusiasmo com que participaram nesta actividade.


PARABÉNS!

Os alunos Mário Barbosa do 7º E e Ricardo Fernandes do 8º B estão de parabéns por terem sido premiados no Desafio 17 lançado pelo site da Acção Local de Estatística Aplicada (ALEA). Em relação ao desafio 18 foi premiado o aluno Augusto Barbosa do 8º A, encontrando-se também de parabéns.

Continua a participar! Informa-te com o teu professore de Matemática ou no site

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PARABÉNS!


Os alunos Mário Barbosa do 7º E e Ricardo Fernandes do 8º B estão de parabéns por terem sido premiados no Desafio 17 lançado pelo site da Acção Local de Estatística Aplicada (ALEA). Em relação ao desafio 18 foi premiado o aluno Augusto Barbosa do 8º A, encontrando-se também de parabéns.

Continua a participar! Informa-te com o teu professor de Matemática ou no site do ALEA.

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José Sebastião e Silva

Nasceu em Mértola (1914) e faleceu em Lisboa (1972). Licenciou-se em Ciências Matemáticas em 1937 e ainda antes de partir para Roma, como bolseiro, em 1943, publicou sete trabalhos de investigação que o Prof. V. Gonçalves resumiu como «Método de Silva» no segundo volume do seu Curso de Álgebra Superior. Em Roma especializou-se em Análise Funcional. Doutorou-se na Universidade de Lisboa em 1949 com a dissertação: As funções Analíticas e a Análise Funcional. Foi um dos mais notáveis matemáticos portugueses do século XX. Quarenta e sete trabalhos de investigação foram resumidos em três volumes de Obras de José Sebastião e Silva. Além da importantíssima obra de investigação, Sebastião e Silva preocupou-se profundamente com o ensino da matemática, escrevendo livros que se tornaram bastante conhecidos (Compêndio de Matemática, Compêndio de Geometria Analítica), que primaram pelo rigor matemático, pela linguagem precisa e que constituíram um factor de modernização do ensino da Matemática.

Andreia da Silva Pombo Nº4 7ºB

Diofanto

Diofanto de Alexandria é considerado o maior algebrista grego. Na história da Aritmética que este autor desempenha um papel semelhante ao que Euclides (360-295 a. c.) tem na Geometria e Ptolomeu (85-165) na Astronomia.
À semelhança de outros matemáticos, pouco se sabe relativamente à sua vida. Desconhece-se a data precisa em que Diofanto nasceu. No entanto, através da leitura dos seus escritos é possível marcar limites temporais que permitem situar a vida deste autor entre o século II a. c. e o princípio do século IV da nossa era. Conforme um epigrama Grego, escrito no fim do século III ou do princípio do século IV, Diofanto teria vivido 84 anos. A sua vida é tão misteriosa como o enigma que, a seu propósito, chegou até nós.


Epitáfio


“Caminhante!Aqui jazem os restos de Diofante.Os números podem mostrar, oh maravilha, a duração da sua vida, cuja sexta parte constou da encantadora infância.Tinha passado mais uma duodécima parte da sua vida quando lhe apareceu a barba.A partir daí, a sétima parte da sua existência passou-a num matrimónio sem filhos.Passou um quinquénio mais quando o fez feliz o nascimento do seu primogénito.Este entregou o seu corpo e a sua encantadora existência à terra, tendo vivido metade do que seu pai viveu.Quanto a Diofante desceu à sepultura com profunda mágoa, tendo sobrevivido apenas quatro anos a seu filho.Diz-me, caminhante, quantos anos viveu Diofante até que a morte lhe chegou.”

Rafaela Cunha, Nº 17, 7ºE

O estranho número do BI

Ao contrário do que muitos pensam, o algarismo que se segue ao nosso número de B.I. não corresponde ao número de pessoas com o mesmo nome que nós, nem algo que se pareça. Este número serve apenas para detecção de erros simples na digitalização do número de B.I..
Sendo o B.I. tão importante, este número é imprescindível para que não aconteçam erros.

Como calcular o dígito de controlo?

Imaginemos que o teu número de B.I. é 24681357

1. multiplica os dígitos por números de dois a nove por ordem decrescente:
2x9=18 4x8=32 6x7=42 8x6=48 1x5=5 3x4=12 5x3=15 7x2=14

2. adiciona os resultados (no nosso caso = 186)

3. divide por 11 (=16,90909091 e arredondamos a 17)

4. multiplica o arredondamento por 11 (187)

5. ao resultado, subtrai o resultado não arredondado(187-186= 1)

Aí tens o teu dígito de controlo!!!...

Alunos do 7º D